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domingo, 26 de julho de 2009

Amar...

Amar,
criar raízes ao tempo,
entrelaçadas de carinho,
envolvidas no ventre da terra mãe,
com a força dos sentidos,
no silêncio de todas as palavras...
Explodindo troncos
de verdejantes primaveras,
com a promessa das sementes,
sob a simbologia
dos códigos indecifráveis
dos céus e deuses.
Amar,
ser possuído
pelo místico e enternecedor
sorriso da paixão,
visível no oriente secreto
das manhãs douradas
de nossas esperanças,
onde a consciência se levanta, confusa,
por entre neblinas de desejos
e brisas de doces emoções,
espelhando-se de luminosidade,
na cheia e fecunda Lua,
que se recolhe de tímida,
no horizonte do passado,
de nossas (in)seguranças.

Amar, interdepender,
é na perplexidade da sobrevivência,
a saudável virtude
de transcendermos os nossos medos,
o casulo de nossa solidão,
no feliz e inesperado encontro,
com quem toda a vida nos procurou.

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