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domingo, 26 de julho de 2009

Fingidor

Escrevo-me
todos os dias,
e passo-me a limpo
para o papel,
quando tenho tempo
para fingir de poeta.

A minha caneta
está esgotada
e sem tinta.

1 comentário:

  1. João, meu amigo...

    Gosto desta poesia: curta, mas dizendo tanto. Não vou escrever mais nada: você me entende, eu o entendo...

    Olga

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