Esta ilusória paz
de compreensivos afectos,
que acompanha o lento
e belo Sol estival descendo
num milagre de ouro e escarlate,
afundando-se nas profundezas
do mar de meus enganos,
defronte à minha alma...
E fica a saudade,
depois do beijo da despedida,
no tocar suave o contorno
de infinitos e horizonte lábios.
E eu, arrefecendo no escuro,
persistindo noite,
esperando sentir a coragem
de um firme e convicto impulso;
o beijo da luz
que me faça transpirar
e sentir dia,
na plenitude do tempo.
domingo, 26 de julho de 2009
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