Procurei no tempo
a vontade para me amar;
nunca encontrei horas,
nem dias disponíveis.
Vivo multiplicado
de insatisfação,
cedendo à exigência,
de quem frustrado
ama a minha obediência,
o meu perturbado silêncio,
e castigo o impulso do não.
Viciado no prazer dos outros,
sou o enforcado,
estrangulado de anulação...
Ou o ramo da virtude,
que se quebre
com a obesa dor
e caia na liberdade
de quem me queira bem,
de quem me oriente
no caminho não periférico
de meu amor.
Não há formas de ser,
mas conteúdos de amar.
domingo, 26 de julho de 2009
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