Desejo a todo o momento,
que se quebre o silêncio.
Procuro em todos os sons
a cura para a minha surdez.
Louco por nada ouvir,
por nada saber,
crio a melodia da solidão
ao ritmo incerto do tempo,
em acordes de dor e medo.
Difícil será ouvir de novo,
com a mesma vontade.
Ensaio na razão
o barulho que liberte
os recalcados ressentimentos.
domingo, 26 de julho de 2009
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