Procuro matar saudades,
sem descanso que viva.
Não me sei preencher
do vazio que de ti sobrou.
Varro da memória,
o longe,
o não querer entender,
não saber ser de mim,
no sonho que se enriqueceu de nós.
Acho na (des)ilusão
o esconderijo para o sofrimento
e tardam as palavras...
Continuo preso
na esquina do só,
ouço as passadas de teu caminho
e percorro entristecido
o labirinto construído de medos,
sem abrir as janelas ao sossego.
Julgo a pretensão da culpa
pelo desejo de partilha,
em detrimento
de teu defensivo orgulho.
Aguardo,
que me descubras,
sem olhar o movimento do relógio.
domingo, 26 de julho de 2009
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