Sento-me
debaixo da velha árvore,
procurando na sombra
a calma que me proteja
do brilho dos olhares.
Só,
medito sem tempo,
devagar.
Debaixo da velha árvore,
que me obriga a não pensar,
perco-me em perguntas
sem conclusivas respostas,
pelo desejo de saborear
os pormenores da fantasia.
Amo-me,
de tanto me sentir bem,
por tanto acreditar.
Debaixo da velha árvore
sonho com a liberdade,
com a força que me faça recriar,
sem conceitos de verdade,
na plena afirmação de viver.
Debaixo da velha árvore
a sombra que me protege
e me estimula
à luminosidade
da divina transmutação.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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Metamorfose é para mim um poema especial. Lê-se e capta-se a essência- a procura de si mesmo na solidão. E debaixo de uma velha árvore que deve contar estórias, pois a natureza é sábia, nos encontramos, sonhamos, somos livres, belos e felizes. O mundo não nos questiona no silêncio...
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