Dia de chuva,
alma triste e molhada,
são rios de rua,
cúpula de mágoa rasgada.
O Sol trocou-se de nuvem,
tão cedo entardeceu,
são cheias de ninguém,
enxurradas do eu.
Trovoadas de espanto,
vendavais por meu degredo,
na tempestade deste meu canto
soam os trovões do medo.
Sonhos ansiosos por bonança,
em arrepios de solidão,
acendalham-se de esperança
lareiras de multidão.
De arco-íris se alterou
o confuso azul do céu,
a vida depressa enxugou
e o meu dilúvio morreu.
domingo, 26 de julho de 2009
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